sexta-feira, 1 de março de 2013

Bem-Aventurados os Pobres de Espírito




Jesus falou: " Felizes são os pobres de espirito". Estranhamos estas palavras; achamos que felizes são os ricos, belos, habilidosos, inteligentes, os que não precisam de nada, nem de ninguém.
 "Pobre" indica alguém que não tem absolutamente nada. Jesus não diz que pobre é santo por ser pobre, mas fala do homem que reconhece que depende de Deus para tudo.
  Não é o "ter" e o "fazer" que definem sua identidade e seu valor; não são suas posses nem suas habilidades, mas o caráter. Devemos viver para Deus e seu Reino, não para nós mesmos. Jesus nos convida a reconhecer nossa dependência dele. A felicidade, segundo Cristo, começa quando deixamos tudo para segui-lo. Quando todos os recursos somem e nada mais pode ser retido, quando a salvação não pode vir de suas próprias mãos, então o homem pode encontrar a felicidade. O pobre de espírito entende que sua vida não tem propósito fora do criador. Não há um só recurso que não tenha origem no Criador; nem sequer existiríamos sem Ele.
    "Pobreza de espírito" também indica o reconhecimento de que há em nossa vida, coisas que gostaríamos de apagar. Os humildes de espírito se deixam ensinar; reconhecem que precisam de cura e não justificam seus erros. Reconhecer as suas falhas é o início de um processo de cura e libertação interior. Pobreza espiritual é arrependimento na forma mais profunda.

Os pobres de espírito são aqueles que se rendem a Deus. Para eles, Deus é o real tesouro. Deles é o Reino dos Céus, o qual acontece sempre onde prevalece a vontade divina. Se o ego impera, não há reino. Somente quem reconhece sua condição de pobreza deseja render-se a Deus e ao seu Reino. E onde a vontade de Deus se cumpre, ali há vida, ordem, paz, propósito e felicidade. Felizes são os pobres de espírito.

APDSJ, Deus abençõe a todos, e até a próxima postagem.


Aninha Alves